Informações, curiosidades e esclarecimento
sobre a Medicina Patológica.

São exames feitos a partir da análise de fragmentos de qualquer tecido vivo, utilizando um Microscópio Óptico, usando-se aumentos que habitualmente variam de 100 a 1000 vezes.
O laboratório de Patologia recebe o material coletado pelo seu médico, por exemplo, a BIÓPSIA de estômago coletada durante uma endoscopia. Também recebe material de BIÓPSIAS provenientes de pequenas cirurgias ambulatoriais como a retirada de fragmentos do colo uterino pelo ginecologista, ou ainda peças de biópsias provenientes de grandes procedimentos feitos em centros cirúrgicos como a retirada de um útero com mioma, por exemplo. Este material é analisado tanto do ponto de vista macroscópico, ou seja, a olho nu, como do ponto de vista microscópico, para que então seja redigido o laudo anatomopatológico, que irá contribuir na definição do diagnóstico e consequentemente do tratamento.
Este laudo será o resultado do estudo das alterações celulares e teciduais verificadas pelo médico patologista, que é o profissional treinado e habilitado para auxiliar o médico atendente na tomada de decisões.
Macroscopia: parte inicial do diagnóstico anatomopatológico. É o momento que o médico patologista irá descrever os achados no material recebido, como peso, medidas e alterações encontradas e selecionar os fragmentos que serão estudados microscopicamente.
Microscopia: é o estudo das alterações celulares, é o momento em que o médico patologista irá determinar o diagnóstico.
Então você precisa entender que:

  • O termo biópsia geralmente é utilizado como sinônimo de exame anatomopatológico.
  • A realização de biópsia tem como objetivo um diagnóstico médico.
  • laudo anatomopatológico é elaborado em função de uma interconsulta médica, devendo ser analisado pelo médico assistente para complementar dados clínicos, laboratoriais ou de imagem.
  • Os laudos anatomopatológicos devem obrigatoriamente vir assinados por médico, constando o nome legível e inscrição no CRM do estado.
  • O resultado de uma biópsia pode mudar completamente a sua vida, portanto certifique-se de que será realizada em laboratório certo, pelo profissional certo.

Após observar a macroscopia a olho nu, colher fragmentos das áreas mais importantes e observar a imagem microscópica destes fragmentos, o médico anátomo-patologista elabora o LAUDO ANATOMOPATOLÓGICO para o caso, o qual constará de uma descrição macro e microscópica e um diagnóstico. O exame macroscópico ainda inclui um relatório das características macroscópicas, que orientará a seleção de fragmentos representativos das lesões identificadas, das margens de ressecção ou de zonas necessárias ao estudo microscópico subseqüente. Todo este material é processado para que possa ser realizado o estudo microscópico. Este estudo é feito através da confecção de lâminas histológicas que serão coradas para facilitar a sua visualização ao microscópio óptico.
Além da coloração rotineira pelo método da Hematoxilina-Eosina, colorações especiais poderão ser requeridas, assim como investigações imuno-histoquímicas e biomoleculares.
O diagnóstico é uma análise interpretativa com aspectos subjetivos, sendo conseqüência da correlação de dados clínicos, laboratoriais e morfológicos. Os diagnósticos podem variar na dependência do patologista examinador, das informações contidas na requisição do exame, do emprego das técnicas especiais citadas anteriormente e da evolução dos conhecimentos científicos. Qualquer discordância frente ao laudo deverá ser imediatamente comunicada, postergando-se medidas terapêuticas até que o caso seja revisado, pois a sensibilidade e a especificidade do método podem não ser absolutas, requerendo nova investigação.

O que é a citopatologia?

Citopatologia é a área de atuação da Patologia que estuda as doenças a partir de observação ao microscópio de células obtidas por esfregaços, aspirações, raspados, centrifugação de líquidos e outros métodos.

O que é um Exame de Citopatológico?

Parecer SBP 42 – O que é um procedimento (exame) citopatológico? Definição – procedimento médico que pode detectar alterações da morfologia celular para o diagnóstico (definitivo ou presuntivo) ou prevenção de doenças a partir do estudo ao microscópio de esfregaços celulares, líquidos corpóreos ou de amostras colhidas por escovados, raspados, imprints ou punções aspirativas.

Método utilizado para a análise morfológica (citomorfológica) que permite o estudo das alterações de células isoladas e/ou em pequenos grupos. As amostras podem ser obtidas por raspagem, descamação natural ou por aspiração. É um método rápido, de baixo custo operacional e, se realizado com técnicas adequadas e por profissional devidamente treinados, é de grande confiabilidade. As células da maioria dos cânceres iniciais sofrem esfoliação e podem ser identificadas sob o microscópio, depois de uma preparação adequada.

Praticamente todos os órgãos e tecidos podem fornecer material para o estudo citológico, permitindo exame rápido, pouco invasivo e não-traumático. As amostras celulares são dispostas em lâminas de vidro identificadas e posteriormente coradas pela técnica de Papanicolaou ou outra.

exame citopatológico dos líquidos (cavidades, lavados, urina) e secreções, destinam-se quase que exclusivamente a pesquisa de células neoplásicas (cancerosas).

O exemplo mais conhecido deste tipo de exame é o exame de Papanicolaou ou preventivo do câncer de colo uterino. Este exame é colhido pelo ginecologista e enviado ao laboratório de anatomia patológica para que o patologista possa analisar as células e, se for o caso, fazer o diagnóstico precoce do câncer ginecológico ou de seus fatores de risco, como o HPV, possibilitando assim, o tratamento mais adequado das pacientes acometidas por esta doença.

Citopatologia cervicovaginal (teste de Papanicolaou) é considerada a mais confiável arma para a prevenção do câncer de colo uterino, observando-se o impacto do método quando aplicado nas campanhas de saúde pública. No Brasil, as elevadas taxas de incidência e mortalidade por câncer uterino justificam a divulgação dos programas governamentais que levam o exame para as populações de condições socioeconômicas inferiores.

Amostras citológicas obtidas a partir dos seguintes materiais: colo uterino, conjuntiva, uretra, urina, esperma, secreção prostática, descarga mamilar, mucosa oral, escarro, líquidos ascítico, pleural, pericárdico, lavado brônquico e bronco-alveolar, pele, linfa, “imprint”, líquor, dentre outros.

Incluem-se ainda o material proveniente de punções aspirativas por agulha fina (PAAF) de vários órgãos, sendo este um método pouco invasivo e de diagnóstico rápido. Seu estudo baseia-se na interpretação citomorfológica do material obtido por punção de nódulos, massas, órgãos e estruturas superficiais ou profundas identificadas pela palpação ou por métodos estereotáxicos ultra-sonográficos e radiológicos ou endoscópicos. As topografias mais freqüentes se referem à mama, tireóide, linfonodos, glândulas salivares, cistos cervicais, massas superficiais, cavidades torácica e abdominal.

Tipos de procedimento para realização de exames citopatológicos:

  • esfregaços, raspados, escovados
  • punções aspirativas, lavados, aspirados
  • citopatologia em meio líquido
  • punções aspirativas
  • centrifugações, citocentrifugações, cell block (bloco célula)

O exame de revisão é um exame no qual o patologista emite uma segunda opinião sobre um laudo anatomopatológico já emitido anteriormente. Geralmente este exame é pedido pelo médico que acompanha o paciente quando há duvidas sobre algum aspecto do diagnóstico anteriormente emitido, ou, simplesmente, porque este deseja ver confirmado o diagnóstico de seu paciente. O patologista que revisa o caso pode ser o mesmo que o diagnosticou anteriormente, ou, melhor ainda, outro patologista com formação na área questionada, que funcionaria como patologista consultor, controlando a qualidade dos exames. Neste tipo de exame, o laboratório recebe uma cópia das lâminas ou os blocos do caso, acompanhado do laudo anatomopatológico anteriormente emitido (laudo original) e de uma requisição de exames devidamente preenchida, dando ênfase às dúvidas que suscitaram o pedido de revisão.

A grande maioria dos laudos anatomopatológicos ficam prontos em até 5 dias úteis a partir da data do encaminhamento do exame. Entretanto, casos especiais podem levar mais de 10 dias para ficarem prontos e serão, via de regra, assinalados para o paciente, no momento da entrega do material. Alguns casos podem ser prometidos para o prazo de 5 dias, porém, devido a dificuldades diagnósticas, pedidos de colorações especiais, pesquisas de microorganismos, entre outras coisas, podem ter seu prazo prorrogado, sendo que o paciente ou médico requisitante poderá ser avisado em momento oportuno. Ligue e confirme se o resultado de seu exame já está pronto, antes de se dirigir ao

A Patologia Médica atua na área de anatomia patológica e citopatologia, além de outros exames especiais de biologia molecular, contribuído para o diagnóstico e tratamento de seus pacientes.
Realiza os seguintes exames: – Exames citológicos de esfregaços cérvico-vaginais, punções aspirativas, líquidos orgânicos e lavados cavitários
– Exames de peças cirúrgicas e de material de biópsia
– Exames intra-operatórios ou biópsia de congelação
– Reações Imuno-histoquímicas
– Reações Histoquímicas e Enzimáticas
– Exames de revisão de casos externos
– Necropsias pediátricas

Exame Intra-Operatório ou Biópsia por Congelação

É um exame realizado durante o ato cirúrgico, solicitado previamente pelo cirurgião, que é necessário para nortear o andamento da cirurgia.
Deve ser solicitada previamente a administração do Centro Cirúrgico, que informará ao Laboratório.
Este exame responde uma pergunta específica que deverá ser respondida pelo patologista, portanto o material deve ser enviado com a requisição constando dos dados do paciente e a pergunta a ser respondida.
Os fragmentos a serem examinados jamais devem ser encaminhados ao Laboratório em soro fisiológico.

Imuno-histoquímica

É um método diagnóstico complementar, realizado em material de biópsia ou citologia, que tem como objetivo a identificação de um ou mais antígenos que caracterizam uma lesão. Isto é feito através de uma vasta lista de anticorpos que permitem: – Determinar o sítio primário de uma neoplasia;
– Caracterizar uma neoplasia indiferenciada;
– Determinar atores prognósticos no câncer de mama;
– Perfil hormonal em adenoma de hipófise;
– Imunofenotipagem de de linfomas;
– Determinar a sensibilidade de alguns cânceres a determinadas drogas com alvos neoplásicos específicos;
– Determinar indiretamente a presença de mutações genéticas em alguns tipos de cânceres familiares;

Reações histoquímicas e enzimáticas

São colorações especiais realizadas em material de biópsia ou citologia, fixadas em formol ou congeladas, que pesquisam um microorganismo ou uma reação enzimática, uma proteína acumulada, ou ainda acúmulos de outras substâncias. Estas pesquisas são, muitas vezes, necessárias para a confirmação de diagnósticos específicos como: – Pesquisa para BAAR nas micobacterioses;
– Pesquisa de fungos nas micoses;
– Pesquisas de bactérias Gram positivas;
– Pesquisa de H. pilory na gastrites;
– Pesquisa para amilóide;
– Pesquisa para melanina na lesões cutâneas;
– Pesquisa para ferro nas lesões hepáticas;
– Pesquisa de mucina em alguns tumores e metaplasias;
– Diagnóstico das doenças de acúmulo (histoquímica hepática);
– Diagnóstico das miopatias primárias (histoquímica muscular);
– Diagnóstico das aganglionoses colônicas (histoquímica retal);

Necropsias pediátricas

A RIA também realiza exames de autópsias em fetos e recém-nascidos para elucidação da causa da morte, diagnóstico de síndromes malformativas, doenças hereditárias, entre outras, tão necessárias no aconselhamento genético e obstétrico, para planejamento da prole futura.

Necropsias

O patologista também atua na área de necropsias, tanto para elucidação da causa da morte natural, como em casos de morte violenta. Para executar esta função ele passa por um treinamento especializado, principalmente nos casos de morte violenta, sejam elas decorrentes de crimes ou de acidentes.

Arquivo

Todas as lâminas e blocos de parafina, incluindo todos os exames realizados na Patologia Médica são arquivados conforme a legislação vigente, e estarão à disposição dos pacientes ou colegas médicos que eventualmente necessitarem dos mesmos.

Após observar a macroscopia a olho nu, colher fragmentos das áreas mais importantes e observar a imagem microscópica destes fragmentos, o médico anátomo-patologista elabora o LAUDO ANATOMOPATOLÓGICO para o caso, o qual constará de uma descrição macro e microscópica e um diagnóstico. O exame macroscópico ainda inclui um relatório das características macroscópicas, que orientará a seleção de fragmentos representativos das lesões identificadas, das margens de ressecção ou de zonas necessárias ao estudo microscópico subseqüente. Todo este material é processado para que possa ser realizado o estudo microscópico. Este estudo é feito através da confecção de lâminas histológicas que serão coradas para facilitar a sua visualização ao microscópio óptico. Além da coloração rotineira pelo método da Hematoxilina-Eosina, colorações especiais poderão ser requeridas, assim como investigações imuno-histoquímicas e biomoleculares.
O diagnóstico é uma análise interpretativa com aspectos subjetivos, sendo conseqüência da correlação de dados clínicos, laboratoriais e morfológicos. Os diagnósticos podem variar na dependência do patologista examinador, das informações contidas na requisição do exame, do emprego das técnicas especiais citadas anteriormente e da evolução dos conhecimentos científicos. Qualquer discordância frente ao laudo deverá ser imediatamente comunicada, postergando-se medidas terapêuticas até que o caso seja revisado, pois a sensibilidade e a especificidade do método podem não ser absolutas, requerendo nova investigação.

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